A Diferenciada Caneta Cor de Rosa



Era uma vez uma Caneta Cor de Rosa...

Uma luz acesa

Um caderno aberto

E um ventilador ligado.

Mais uma Página em branco

Que ganharia vida

Por tempo indeterminado.

A página virou

O quase mesmo texto, pôde ser lido

Como se fosse o vento que tivesse soprado

E não existisse mãos, pelas quais,

O quase mesmo texto, fora escrito.

Como se quem juntasse as letras, não importasse;

Não tivesse quaisquer significado.

A caneta se movia

Sozinha... Sabida!

Da esquerda para a direita...

A luz iluminava, ajudando a linha reta;

O caderno dava suporte,

para a cor aparecer;

E o ventilador girava, de um lado para o outro

Como se nada mais importasse, exceto se aquecer.

Trabalhava para refrigerar

Sem se preocupar, com o seu próprio bem estar.

Que horas seriam? Que num quarto e escrivaninha

Coisas tão estranhas assim, aconteciam?

O relógio, então acendeu, e a caneta escreveu

Duas horas e trinta e três minutos

Significava que ainda não amanheceu. 

O tempo passa e sempre passará

Muitos ensinam, poucos aprendem,

Chamaram isso de se rebelar.

Mas a verdade é que o inanimado ganha valor

Colocam sentimentos, preço, amor.

Não importa de onde vem os pensamentos.


Que caneta? Que caderno? Que lâmpada ou ventilador?

Que cores tinham? Onde estavam?

Como foi a infância, juventude e o hoje?

Enquanto "eles" compartilhavam.

Mais um poema, "sem ter valor" 

[Será?]

Plantam, colhem, vendem, compram;

Curam, ajudam, cantam, promovem;

ensinam, aprendem[?], se locomovem.

E, mais tarde, ganham lindas "aspas".

Mas podem ser mais cultos e fiéis:

O seu nome escrito, com qualquer caneta

De qualquer cor, sendo mais comum Azul ou Preta

Em qualquer papel ou painel,

Que vão refletir você.

Que vão resumir você.

Como se resumisse toda sua vida, todas as suas fases

O sentido de tudo e todo o seu valor...

Com letras mais bonitas, a caneta escreveu:

Érica Patrícia, "Autora Desconhecida",

Para quem nunca me conheceu.

Duas horas e cinquenta e cinco minutos

Marcava o relógio

Quando a caneta parou

O caderno fechou, a cadeira girou;

A luz apagou.

Continuou, o ventilador.

A respiração, o coração,

Os sonhos, a satisfação...

Ah! E ele! O eterno amor em mim

Que perdura até... pra sempre.

Honras e glórias ao Poeta Bíblico, 
Pai. Filho e Espírito Santo.
Aquele que me inspira.
E a quem eu amo, na verdade.


Érica Patricia
05 de Fevereiro de 2022


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