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Chôro. Lágrimas. Cura.

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Era isso! Choro - Chôro. Estava tentando lembrar o que queria escrever e era um pequeno grande testemunho. _ O choro que lava, que cura, que consola, que tira o peso, a pressão, que parece que jamais iria sair, mas de repente, como em represa (porque os escritores exageram) saem. E quando saem, você traz à tona a criança que ainda está lá e que chorava, chorava sem parar. Às vezes de desgosto. Às vezes de dor. Às vezes por ter caído. Por ter sido esquecido. Por ter quebrado uma parte do corpo. Ou por ver seu melhor amigo em outros amores sem mais lembrar de você. Por tantos pessoais motivos que só teus segredos poderiam dizer. Aqueles, os mais escondidos. E os que você pode transparecer. Sem barulho porque adultos choram baixinho. Não tem a pretensão de divulgar ou chamar atenção. É mesmo aquele momento só seu. E você chora a ausência, a partida, o luto. A dor. Ainda que seja da cruz que você decidiu não anular e crer. Mas em seguida. Tudo parece que se faz novo. Como se o que tivesse

Contando Histórias

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Contando Histórias. História com letra maiúscula porque são reais. Gosto de lembrar e escrever. É sempre uma forma de eternizar. Também "me dar a conhecer". Boas lembranças. Na casa do meu avô tinha pé de goiaba. Aqui tinha três. Mais 4 pés de manga. Janeiro, mês de férias, era exatamente o período. Ele nos vigiava para não tirarmos, porque caía folha no chão. (Aqui papai nunca controlou ninguém nem de carne). Resultado: pulávamos a janela do quarto e tirávamos. Por algum motivo todos os primos iam para lá passar uns dias. E era muito bom. Quando meus sobrinhos nasceram, senti muito estarmos em outra época e não termos nem os pés de frutas mais, nem estas amizades todas. Diálogo com meu avô, não lembro de termos dado. Ele estava sempre cuidando das plantas. Quintal. E o cachorro, que todos tínhamos medo, menos os valentes da turma que faziam questão de demonstrar aos demais. kkkk Meu avô morreu num silêncio profundo. Todos passavam por ele como se ele não existisse. Raros os